quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Chuva da Madrugada de Quinta-Feira


Saí na chuva pra lavar minh'alma.
Deitei ao chão para ouvir o céu gotejar.
Levei no rosto um beijo gelado, estalado...
pra me despertar.
Abri os olhos para olhar a escuridão imensa, serena...
e saber não estar sozinho ali.
Subi ao céu num sono profundo,
e agora me fundo nesse enredo seco,
pra contar como que aos becos
os segredos molhados da encantadora escuridão.